A Rebdeldia da Esposa Desprezada ( Flavia Almeida )

Chapter Capítulo 11



Capítulo 11 

Patricia Batista estava obcecada com a gravidez de Flávia Almeida e nem notou o jeito estranho da filha. Com uma carranca, soltou: “Sangue fraco, útero frio, esses exames médicos não detectam tudo, né? Se você não cuidar desses probleminhas, mesmo que engravide, é capaz de não segurar o bebê.” 

Flávia Almeida se calou. 

Patricia pensou que ela tinha absorvido o sermão e continuou: “Os Lopes andam bem chegados na filha do prefeito. Se esse casório rolar, e eles tiverem um filho antes de você, o Marcelo vai pegar o bonde andando na empresa. Afinal, Dona Lopes dá o maior valor pro primogenito.” 

E dai? Ela tava prestes a se divorciar, pra que ia se preocupar se a vida do Marcelo Lopes ia ser dificil? 

Aliás, ela nem via ele desesperado pra ter filho. Na verdade, ele não queria um filho com ela. 

“Teu pai, com tua mãe nesse coma sem previsão de acordar e ele com menos de cinquenta. pode muito bem casar de novo. Vai que ele arruma outra família, você vai ter onde cair morta? Mas filho é teu, e no futuro vai ser teu apoio, Flávia. Tem que pensar mais em você.” 

Claro que Flávia não era ingênua a ponto de achar que Patrícia Batista estava realmente preocupada com seu bem–estar. Cada um na familia Lopes tinha suas próprias jogadas, e ela. no meio disso tudo, era só uma peça no tabuleiro. 

“Entendi, mãe.” 

Ela baixou os olhos, como sempre fez, num gesto de submissão e fraqueza. 

Patricia não disse mais nada, só apressou Flávia a tomar o remédio. 

Sem ter como fugir, Flávia segurou a onda e mandou o remédio goela abaixo, sem respirar. 

Que teatro mais sem graça! Na divisão dos bens do divórcio, ela tinha que lutar por pelo menos quarenta por cento! 

Logo depois de tomar o remédio, Marcelo Lopes apareceu. 

Patricia Batista, com o objetivo alcançado, não viu mais razão para prolongar o almoço. Levantou–se e disse“: “Combinei de jogar cartas com a Dona Silva à tarde, já está na hora, 

vocês continuem ai.” 

Aline Lopes se apressou em levantarse“: “Marquei de encontrar umas amigas no shopping. mãe, me leva?” 

Depois de se despedirem, e antes de sair, Patrícia ainda fez questão de lembrar Flávia“: “Leva teus pertences, e não esqueça o que eu disse.” 

Flávia acenou com a cabeça. 

Capitulo 11 

Assim que elas foram embora, Marcelo virou pra ela e perguntou: “O que minha mãe te disse?” 

“Nada demais.” 

A ânsia de vômito já era insuportável para Flávia, que mal terminou de falar e começou a 

engasgar. 

Marcelo franzindo a testa, a pegou pelo pulso e a levou ao banheiro. 

Lá, ela vomitou quase todo o remédio e só então se sentiu um pouco melhor. Ao se levantar para lavar as mãos, viu Marcelo refletido no espelho, com um olhar pensativo atrás dela. 

Só de pensar que toda aquela situação constrangedora era por causa dele, Flávia se encheu de raiva. 

Ela sorriu sarcasticamente e provocou“: “O senhor Presidente Lopes gosta de assistir as pessoas no banheiro?” 

Marcelo a olhou e disse calmamente“: “Não é uma preferência, mas se você precisar, posso dar uma força. Afinal, não é a primeira vez.” 

Flávia ficou sem palavras. 

Inevitavelmente, ela se lembrou daquela noite de Qixi do ano passado, quando ela estaval bêbada e insistiu para que Marcelo a levasse ao banheiro, terminando a noite pedindo para ele ajudá–la a arrumar as calças… 

Ela não tinha feito muita coisa vergonhosa na vida, mas justo aquilo Marcelo Lopes tinha que 

lembrar. 

Que tipo de cachorro ele era, afinal? 

Marcelo Lopes, vendo que ela não se mexia, jogou mais lenha na fogueira com uma calma irritante: “Quer que eu te ajude a tirar?” 

Flávia Almeida lançou um olhar fulminante para ele“: “Presidente Lopes, acho que nosso papo não está no nivel de fazer gracinha.” 

Marcelo Lopes deu um meio sorriso e de repente se aproximou dela, Flávia Almeida recuoul instintivamente, mas acabou encurralada contra a pia. 

Ela estava presa entre a pia e Marcelo Lopes, cercada pelo cheiro dele, dominador e impositivo. 

“O que você está aprontando?“, Ela o empurrou pelo peito, tentando manter a distância. 

Ele fixou o olhar nos lábios dela por um segundo antes de encontrar seus olhos, com uma voz rouca e sedutora. 

“Parece que foi você que começou, né? Com esses apelidos e servindo comida, não é assim que você me provoca?” 

12:46 

Flavia Almeida ficou boquiaberta. 

Caramba! De onde ele tirava tanta certeza? 

“Presidente Lopes, acho que você está confundindo as coisas…” 

Flávia Almeida arregalou os olhos quando sentiu a secura dos lábios – Marcelo Lopes a beljou, Era a primeira vez que Marcelo Lopes tomava a iniciativa de beijá–la, antes sempre era ela quem começava, e ele só correspondia quando estava à beira da paciência. 

Ele nunca parecia ter aquele desejo de beljá–la por vontade própria, mas com Antônial Carvalho era diferente, até mesmo delirante de febre ele murmurava: “Flora“. 

Ao pensar nisso, o toque dele se tornou insuportável. 

No exato momento em que Marcelo Lopes avançou com a lingua, ela o mordeu ferozmente, e mesmo que ele tenha se esquivado rapidamente, ainda assim o láblo dele foi ferido. 

Com o gosto de ferro na boca, Marcelo Lopes franzlu a testa e a soltou: “Você é algum tipo de cachorro?” 

Flavia Almeida rangeu os dentes. Se ela fosse um cachorro, ele seria o primeiro a quem morderia até a morte! 

Marcelo Lopes pareceu querer dizer algo mais quando o celular tocou. Ele olhou e franziu a testa novamente, virou–se para Flávia Almeida e disse: “Me espera no carro.” 

Depois, saiu com o celular na mão. 

Flávia viu o nome na tela do celular: “Amor“. 

Ela limpou o sangue do canto da boca com um lenço de papel sem expressão, enquanto no espelho via seu reflexo pálido, patético e trágico.. 

Flávia pretendia ir embora de táxi por orgulho, mas o frio cortante a fez mudar de ideia. 

O clima que estava claro quando ela chegou, agora escondia o sol e o vento era cortante. Flávia estava vestida de forma leve e mal conseguia suportar o breve caminho até o carro. 

O restaurante escolhido por Patricia Batista era em uma área recém–desenvolvida, difícil de conseguir um táxi. Depois de hesitar por três segundos, ela subiu no carro. 

Uns dez minutos depois, Marcelo Lopes entrou no carro também. 

Talvez fosse efeito colateral do remédio que Patricia Batista deu, mas Flávia estava sem energia, e logo que o carro começou a andar, seus olhos pesaram. 

Quando estava prestes a adormecer, algo pesado calu em seu colo, acordando–a de sobressalto. 

Irritada, estava prestes a questionar se Marcelo Lopes tinha algum problema, mas ao ver a caixa em seu colo, ficou perplexa e a abriu. 

Capitulo 11 

Dentro havia uma bolsa Hermès de couro de crocodilo, modelo de platina. Se não se enganava, o preço oficial era de dois milhões e cem mil reals, mas eram tão raras que poderiam custar mais de três milhões, 

O que Marcelo Lopes estava fazendo? 

Flávia Almeida olhou para ele sem entender: “Que história é essa?” 

Marcelo Lopes a olhou com impaciência: “Um cliente deu, e não é como se eu pudesse usar.” 

Pedro??? 


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