Chapter Capítulo 8
Capitulo 8
Solange falava com Gregório como se fossem velhos conhecidos, e Ophelia levantou a cabeça para observá–la com certa surpresa. Apesar de terem começado a trabalhar no mesmo hospital e no mesmo departamento no mesmo ano, Solange sempre teve atritos com Ophelia.
Quando Ophelia se casou com Gregório, ainda não havia concluido a pós–graduação nem começado a trabalhar no hospital. Sem a familia por perto, a única amiga presente ao lado da noiva era Tarsila Fagundes,
“Você não viu aquela foto incrivel, viu?” – disse Solange: “Aquela do casamento, quando eles trocaram as alianças, a noiva com aquele véu translúcido, aquele perfil, aquela atmosfera, eu te digo, é de tirar o fôlego!”
“Deixe–me buscá–la para voce.”
Ela encontrou a foto em um artigo de noticias antigo na internet, e todos se reuniram para comentar com entusiasmo:
“Não dá para ver bem o rosto, mas pelo contomo, é claramente uma beleza!”
“Eu gostaria de saber quem
“Ei, Dr. Zamith, esse perfil não se parece um pouco com o seu?”
Ophelia respondeu impassivel: “Você deve estar enganado”
“Ah, vamos lá” – Solange revirou os olhos: “Ela não tem sorte o suficiente para se
para se casar com alguém
quém tão rico.
O rosto de Ophelia permaneceu inexpressivo: “Como você sabe que eu não tenho essa sorte?”
Antes que Solange pudesse responder, uma enfermeira interrompeu com convicção, batendo em sua pema: “Com a cara e a competência do Dr. Zamith, casar com alguém rico é fácil!”
Solange zombou. “Já se passaram dois anos, você viu o marido dela? Se ela tivesse se casado com alguém realmente rico, ela teria
mostrado isso.
mesmo, Dra. Zamith, quando vai nos apresentar seu marido?”
Ophelia colocou o garfo de lado e limpou a boca: “Casamento espiritual, Melhor não trazer ele, pode assustar vocês.”
Após dizer isso, ela pegou seu prato como se nada tivesse acontecido e saiu, deixando todos boquiabertoo.
Naquela noite, quando Ophelia chegou em casa, Dona Alessa já tinha preparado o jantar, uma mesa cheia de pratos, incluindo muitos que Ophelia não gostava, como berinjela e broto de bambu.
Ophelia pediu para ela fazer menos da próxima vez, ao que ela retrucou: “Se você não comer, o Sr. Gregónio come.”
“Ele sozinho também não vai comer doze pratos”
Ophelia era conhecida por sua paciência e generosidade.
“Não precisa ser tão económica, mas também não exagere no desperdicio.”
Alessa murmurou baixinho: “É o dinheiro do Sr. Gregório, não é desperdicio se for para ele“.
Ophelia, comendo em silêncio, respondeu: “Minha audição está boa, se quiser sussurrar, faça–o mais longe“.
A Sra. Alessa ficou em silêncio.
Já era quase o fim do jantar e Gregório ainda não havia chegado. Dona Alessa olhou ansiosamente para a porta e não p perguntar: “A senhora não vai chamar o Sr. Gregório? Ele não está em casa há dias?”
Ophelia respondeu: “Se a senhora está tão preocupada, chame–o você mesma“.
A Sra. Alessa ficou visivelmente constrangida: “Não foi isso que eu quis dizer…”
De repente, um carro soou no pátio, e a Sra. Alessa exclamou animada: “Será que é o Sr. Gregório chegando?”
Ela correu para abrir a porta, enquanto Ophelia olhava na direção da entrada.
pode deixar de
Dona Alessa abriu a porta e o motorista Eloi entrou carregando uma caixa de papelão, acenando para Ophelia de longe: “Senhora. O Sr. Gregório me pediu para trazer suas coisas que foram deixadas no capo no outro dia.”
“Deixe al.”
Eloi colocou a caixa na porta e se virou para sair, mas Ophelia perguntou: “Onde ele tem se hospedado esses dias?”