Chapter Capítulo 5
Capítulo 5
Sérgio Pereira havia pedido uma semana de licença na escola para ela.
Desde que ela saiu do hospital, Sérgio também não tinha aparecido por um bom tempo.
A meia–noite, Leticia Silveira acordou com sede e saiu do quarto, segurando um copol para se servir de água.
Ouvindo passos familiares do lado de fora, antes mesmo que a pessoa batesse à porta, ela espiou pelo olho mágico e viu que era um homem bêbado voltando para casa.
Acompanhando–o estava um homem vestido de terno preto, o assistente de Sérgio, Luan. Ela rapidamente abriu a porta.
Luan imediatamente ajudou Sérgio a se sentar no sofá.
Sabendo da existência de Letícia, Luan disse: “O Presidente Sérgio bebeu muito no evento, agradeço se a Srta. Silveira puder cuidar dele.”
Leticia já o havia visto muitas vezes e podia dizer que o conhecia.
Ela acenou com a cabeça, “Obrigada, Assistente Luan.”
Quando Luan partiu, Letícia se aproximou do sofá, ajudando Sérgio a tirar o casaco e os
sapatos.
Sérgio só costumava voltar para a casa de Leticia quando não podia suportar mais ficar na residência da familia Pereira ou quando tinha problemas lá fora.
A mansão dos Pereira, onde todos lutavam por poder e intrigas, era um lugar que devorava as pessoas.
Sérgio abriu os olhos turvos e viu a jovem vestindo uma antiga camisola branca que caía exatamente sobre os joelhos, suas pernas eram brancas, esbeltas e retas, e sua roupa intima era quase visível.
Letícia pegou do frigorifico uma sopa que havia preparado para curar ressaca e serviul uma tigela. Percebendo o olhar de Sérgio, ela sentiu um desconforto e cuidou dele com cautela, ainda com medo dele por causa de suas vidas passadas.
Os olhos profundos do homem, embaçados pelo álcool, perguntaram: “A ferida, está melhor?”
Letícia se assustou com a fala repentina dele, “Está… está quase boa, obrigada por se preocupar, irmão…”
“Porquê não vestiu as roupas novas que comprei para você?”
Sérgio, com os olhos semicerrados, capturou o medo no olhar.
Desde que ela havia saído do hospital, a jovern diante dele parecia ter medo dele!
Leticia respondeu: “Estão ainda no varal, não as recolhi.”
Embora a casa fosse um pouco velha, Sérgio nunca havia negligenciado Letícia em questões materiais:
Letícia sentou–se ao lado de Sérgio em um banquinho, vestindo uma camisola fina e ainda não totalmente desenvolvida. Ela, segurando na colher, ofereceu a sopa para os lábios frios de Sérgio, evitando seu olhar, “Irmão, não beba tanto da próxima vez, não é bom para a saúde.”
Ele bebeu, dizendo apenas um “ok.”
Era um suco de tomate com açúcar adicionado, muito eficaz para curar a ressaca.
Sendo o presidente de uma empresa, era inevitável que Sérgio bebesse para acompanhar clientes. Beber até ficar bêbado era comum, e desde que Leticia se lembrava, ela sabla como cuidar dele.
Notando uma ferida na mão de Sérgio, ela perguntou com preocupação: “Você machucou a mão? O que aconteceu?”
Sérgio respirou fundo, cobrindo os olhos com a mão, “Foi um corte, nada de sério.”
Na verdade, Sérgio havia cedido o projeto de desenvolvimento da área de Baia do Sul para a familia Rocha, causando a ira do avô Pereira, que, ao quebrar um copo, acabou cortando a mão de Sérgio com um dos cacos.
As feridas de Sérgio Pereira não eram graves, provavelmente já tinham algumas horas. Felizmente, não sangravam mais.
Essa lesão era leve, especialmente se comparada com outras que Sérgio já havia sofrido no passado.
Percebendo que ele não queria continuar falando do assunto, Leticia Silveira apertou os lábios, levantou–se devagar e, em silêncio, foi buscar o kit de primeiros socorros no
quarto.
Em seguida, Sérgio sentiu um toque suave em suas mãos. Ao abrir os olhos, viu a jovem ao seu lado, segurando um cotonete embebido em iodo, cuidadosamente tratando sua ferida. O homem observou–a com um olhar profundo, enquanto seus cabelos negros e brilhantes caíam suavemente sobre os ombros, e sua pele iluminada lembrava a textura lisa de um ovo descascado, tão delicada e pura. Nos olhos límpido