Chapter 81
Capítulo 292
“Dulcia, o que aconteceu? Por que você está tão apressada assim?” perguntou Jean Escobar.
Dulcia lançou–lhe um olhar: “Não é da sua conta.”
Jean Escobar: “......”
“Diga ao tio Escobar que eu vou voltar para casa,” Dulcia acrescentou, e depois disse algo mais, “Mano, espero que seu
encontro às cegas dê certo. Namorar alguém da infância é um bom sinal.”
A expressão de Jean Escobar escureceu na hora.
Mas Dulcia não parecia querer falar muito com ele e, com um bLauralho, puxou a porta do carro.
O motorista partiu em seguida.
Jean Escobar ficou parado, apertando o punho com força.
Depois, não se sabe o que lhe passou pela cabeça, mas ele relaxou a mão que estava firmemente cerrada.
Israel Ferreira voltou para a sala privada.
Joaquim e os outros estavam falando sobre algo.
Ao vê–lo, Joaquim brincou: “Por que essa cara de quem não quer se despedir?”
“Ela é muito fofa,” Israel Ferreira sentou–se e disse a verdade.
“Você também não está mais tão jovem, já está na hora de ser pai,” Joaquim falou sinceramente.
Israel Ferreira riu com ironia: “Nesta vida, parece que eu não tenho essa sorte.”
“Que bobagem!” Joaquim disse com descontente: “Sei que você ainda pensa na Tisha, mas quem está vivo tem que seguir em
frente.”
Seguir em frente.
Havia quem lhe dissesse para seguir em frente.
Israel Ferreira ficou em silêncio.
“Mas Lynn realmente tem alguma semelhança com o Sr. Ferreira,” nesse momento, um velho ao lado de Joaquim disse
perspicazmente.
“Tem mesmo?” Joaquim murmurou para si mesmo.
Ele não achava que ela se parecia com Israel Ferreira, mas... quando a pequena sorria, aqueles olhos, sim, lembravam a
falecida Srta. Fernandes.
“Vocês não perceberam?”
“Velho, eu tenho mais de setenta anos, meus olhos já não são bons o suficiente para ver claramente!“Joaquim e os outros
irromperam em risadas.
Israel Ferreira também riu.
Um buraco em seu coração estava sendo preenchido por um vento frio.
Nesse momento.
Ele olhou de relance e viu algo preso na manga do seu terno.
Israel Ferreira o pegou.
Brilhante, era um grampo de cabelo em forma de borboleta.
Decorado com pedras preciosas de várias cores, parecia com diamantes de verdade.
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Deve ter sido algo que a pequena lhe deu.
Israel Ferreira sorriu e colocou o grampo de volta no bolso do terno.
Ao chegar em casa.
Laura percebeu que um par de grampos de borboleta que a bisavó deu à mais nova tinha apenas um grampo. Ela tinha ouvido
Toni dizer.
Esse par de borboletas era muito valioso, adornado com pedras preciosas raras, a bisavó havia até contratado um mestre
artesão para fazê–los à mão.
No mundo todo, havia apenas esse par.
Ela chorou muito por isso.
Planejou que na próxima vez que fosse lá, pediria demissão a Leira.
Lynn acordou.
Ela ainda estava chorando.
“Por que você está chorando, hein?” Lynn se aproximou, abraçando seu braço, continuando sonolenta, enquanto tentava
consolá–la.
“Senhorita, eu perdi um dos seus grampos de cabelo em forma de borboleta, a bisavó vai me demitir!” ela chorava cada vez
mais.
Lynn pensou por um momento: “Não foi você quem perdeu, eu dei para àquele tio bonito, mamãe disse que não se pode
almoçar de graça.”
O choro dela parou de repente: “Ah?”
“Não chora, eu vou te proteger, eles não vão te demitir...”
Enquanto consolava, ela balançava a cabeça como um pintinho bicando milho, e logo adormeceu novamente.
No meio da noite, sem conseguir dormir.
Dulcia veio ver Lynn e ouviu a conversa delas na porta.
Ela suspirou levemente.
Na verdade, Laura era muito leal.
Quando Lynn tinha dois anos, em Chicago, ela foi atacada por um Doberman, e Laura se sacrificou para protegé–la, mesmo
agora, ainda tinha uma cicatriz na perna por causa disso. Mas agora que Lynn estava crescendo.
Ela era desajeitada, não podia mais cuidar dela...
Para não preocupar Letícia Fernandes, Dulcia decidiu manter o encontro com Israel Ferreira em segredo.
No entanto, ela ainda mencionou a Letícia Fernandes a ideia de contratar mais uma babá.