Caminho Traçado: Meu bebê é filho do CEO by Célia Oliveira

Chapter Caminho Traçado Meu bebê é filho do CEO by Célia Oliveira Capítulo 70



Capítulo 0070

Já se passava das dez da manhã, quando Rafaela acordou e seu deu conta de onde estava. Ao ver Ethan ao seu lado na cama, do jeito que veio ao mundo, sentiu um peso em sua consciência. Lembou–se que, mais uma vez, não conseguiu resistir a suas investidas.

Pegando o celular, apertou o botão do lado para ver a hora, mas se lembrou que ele estava desligado. Sem nenhuma pretensão de ser curiosa ou inconveniente, pegou o celular de Ethan, apenas no intuito de saber o horário, pois o fuso–horário ainda lhe confundia. Porém, não conseguiu fingir que não viu uma mensagem de Eva e acabou lendo pela barra de notificação.

“Estou com saudades, passei o dia pensando em você e você não tirou um minuto para me enviar uma mensagem? Não seja tão insensível com quem te ama.”

Colocou novamente o celular onde estava, e olhou para o homem ao seu lado, que dormia pacificamente, depois da noite tida juntos.

Ethan não parecia sentir peso na consciência, por trair a namorada que o amava loucamente, pelo contrário, às vezes parecia se lembrar dela, apenas quando alguém citava o seu nome,

Mesmo sabendo que aquilo era errado, Rafaela sentia que cada dia mais se acostumava com ele, o que era perigoso, pois se as coisas continuassem daquele jeito, a sua gravidez seria descoberta e tudo viria de água abaixo. Sem filho, sem emprego e sem aquele homem.

Sabia que não devia desejá–lo, mas estar perto lhe causava a vontade de sempre querer mais. Deu graças a Deus por seu telefone estar desligado, pois sabia que iria levar uma boa repreensão de Kate, que enlouqueceria se soubesse o que estava acontecendo no Japão,

No entanto, um suspiro de alívio emergiu de sua alma. Ele havia prometido que, depois dessa viagem, as coisas não se repetiriam, caso ela dissesse que não desejava mais.

Ela não iria querer.

Bem, isso é o que teria que se dizer todos os dias, após voltar aos Estados Unidos.

Levantando–se para lavar usar o banheiro, se assustou com o que viu no espelho. Seu pescoço estava todo marcado, com as marcas deixadas ontem à noite.

Cretino

Sussurrou nervosa.

Sabia que poderia esconder aquelas marcas com um cachecol ou um lenço enquanto estivesse ali, mas o que faria quando chegasse aos EUA e desse de cara com Eva?

O que diria caso a mulher visse aqueles chupões em seu pescoço?

É claro que ela iria desconfiar.

Tentando manter o controle, terminou a sua higiene e foi vestir algo para sair do quarto e ir

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Entrando novamente no quarto, encontrou Ethan, de pé, sem nenhuma roupa. Ele parecia não se sentir incomodado ao estar ao seu lado daquela maneira, uma vez que andou até ela e lhe beijou.

-Bom dia – ele disse.

Vá se vestir – pediu.

O que foi? Está com vergonha de mim? brincou.

Não é isso

mentiu. Vista–se logo, estou com fome.

Não era de todo uma mentira, mas vê–lo aquele jeito não lhe fazia nada bem, ainda mais, quando a sua mente lhe obrigava a acabar com aquilo o mais rápido possível.

Eu já volto.

Após estar pronto, os dois comeram suas refeições no restaurante do hotel, e depois voltaram para o quarto, pois tinham um almoço importante com um fornecedor.

O almoço de negócios durou umas três horas, e após estarem livres, Ethan convidou Rafa para passear pela cidade.

Quero comprar algo hoje, já que na noite de ontem minha compra foi um fracasso

disse.

ele

Está falando do amuleto?

perguntou. Não acho que o que ele disse é mentira –

completou.

Não vamos falar sobre isso, tudo bem? Você já sabe o que penso sobre esse assunto, então não estrague o meu dia. – respondeu sério.

Tudo bem.

Andando pelas ruas movimentadas de Tóquio, estranhou, quando Ethan segurou a sua mão.

O que está fazendo? – A soltou imediatamente, olhando para os lados.

-Não seja boba, esqueceu onde estamos? Não tenha medo, ninguém vai nos ver aqui

explicou.

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