Minha Morte! Sua Loucura! ( Maria Rocha and Adonis )

Chapter Capítulo 22



Capítulo 21

Robson olhou para o homem com cautela, relutante e pensando em fugir.

Dois seguranças saíram do carro, agarraram Robson à força e o colocaram dentro do veículo, ignorando completamente sua resistência. Sentaram–se um de cada lado dele e partiram.

A brasa do cigarro de Benito piscava, incerta, e eu não conseguia discernir seys pensamentos.

Será que ele estava, como eu, chocado, parado ali sem reação por um bom tempo?

Senhor?

Jovem mestre? Um órfão com doença mental, criado em um orfanato, era um jovem mestre?

Capitulo 22

Capítulo 22

“Sr. Benito, ouvi dizer que vocè soltou aquele louco?” Adonis, acompanhado por Morgana, saiu da delegacia com uma expressão desagradável. Morgana parecia assustada, abrigando–se nos braços de Adonis.

Adonis tirou o casaco e, com um carinho paternal, o colocou sobre Morgana, depois a envolveu em seus braços. “Está com frio?”

Ela acenou com a cabeça, frágil.

“Sr. Tavares, ele tem um guardião legal e foi libertado por ele. Eles também disseram que, se seu amigo tiver algum problema, podem contatá–los, e eles cobrirão todas as despesas médicas e perdas“, Benito entregou um cartão de visita a Adonis. Adonis pegou o cartão e olhou para ele, sua expressão mudando visivelmente, seguida de uma carranca. “Homero Macedo?”

Familia Macedo…

Eu também fiquei chocado ao olhar para Adonis, Família Macedo?

A Familia Macedo, que está no topo da pirâmide do mundo dos negócios de Cidade Labirinto, é a mais rica de todas.

Até mesmo a Família Tavares não poderia se comparar à Familia Macedo.

Mas como um membro da Família Macedo cresceu órfão e acabou sendo um louco?

Pensando na identidade de Robson, meu corpo começou a tremer incontrolavelmente.

Será que era por ter o poderoso sobrenome Macedo que ele conseguia permanecer impune mesmo após cometer tantos assassinatos?

Então, alguém estava encobrindo seus rastros.

O que eu deveria fazer agora… onde estaria meu corpo? Será que a verdade sobre minha morte ainda poderia ser revelada?

“Ele… ele é da Família Macedo?” Morgana também estava em choque, demorando bastante tempo para falar novamente. “Um membro da Família Macedo é louco? Nunca ouvi falar disso.”

“Há três anos, o filho mais velho de Homero Macedo, seu neto e neta morreram em um acidente de carro, restando apenas o filho mais novo, que é estéril e incapaz de procriar ou ter um herdeiro, disse Adonis, franzindo a testa e com voz grave.

“É óbvio que esse louco… deve ser descendente dos Macedo, caso contrário, Homero não estaria tão preocupado com ele.““Preocupado?” Benito riu com sarcasmo. “Se ele estivesse realmente preocupado, não o teria deixado vagar por aí, provavelmente só queria deixar uma herança.”

Adonis não respondeu. Os assuntos da Família Macedo não lhe interessavam, e ele não queria se envolver. “Sr. Benito, já que você esclareceu tudo, é melhor focar no assassino, sem mais preocupações com a Luna.”

Abrindo a porta do carro, Adonis segurou na armação e ajudou Morgana a entrar.

Era visível o cuidado que ele tinha com cada detalhe em relação a Morgana.

“Eu e Morgana vamos hos casar. Na cerimônia, ela com certeza aparecerá,” Adonis parecia muito

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**Capítulo 22

confiante.

Eu sorri ironicamente. Parece que Adonis estava planejando usar seu casamento com Morgana para me

atrair.

“Então, parabéns.” Benito disse com um olhar significativo para Adonis. “Espero que seja apenas uma brincadeira de Luna, espero que ela apareça em seu casamento, sã e salva.”

“Sonhar…” murmurei, zombando de Adonis. Eu não iria, nunca mais apareceria.

Adonis entrou no carro e partiu.

Fiquei parada lá, sem saber para onde ir.

Uma alma perdida, provavelmente é o que

ie el era.

Até na morte, minha alma não sabia para onde deveria ir.

“Luna, onde você está?” Benito olhou para o céu e de repente perguntou.

Virei–me para olhar para Benito e sorri. “Eu morri, e onde está o meu corpo, eu também não sei…”

“Luís, irmão! Deu ruim!” Na frente da delegacia, um jovem policial correu em pânico para dentro. “Em Rio Branco, encontraram mais um corpo de mulher, o mesmo modo de operar… Um vestido vermelho, mulheres que frequentavam a noite, abusadas sexualmente antes de morrer… Morta por asfixia.”

Benito franzia a testa, jogando fora o toco de cigarro. “Puta que pariu… Que idiota!”

Benito ficou furioso, descontando sua raiva numa lixeira ao lado, batendo e chutando. Ele odiava sentir–se impotente, incapaz de capturar o assassino.

Tantas mulheres inocentes tinham sido vítimas.

“A pele do rosto da vítima foi completamente removida, impossível reconhecer a identidade…”

Foi só então que Benito se acalmou, ficando em silêncio no mesmo lugar. “Vamos lá ver.”

Eu seguia Benito, alarmado, com a memória da morte ainda fresca na mente. O assassino realmente tinha capturado mais algumas mulheres.

Nos últimos momentos, vi mulheres com vestidos vermelhos, encolhidas e escondidas no canto de uma

parede.

“Há sobreviventes, Benito, ainda há sobreviventes. Vamos procurar naquele orfanato abandonado, vasculhar aquele orfanato abandonado!” Eu gritava atrás de Benito, desesperado.

Havia pessoas vivas, o assassino matava uma de tempos em tempos, antes disso, ele as sequestrava.

Com certeza havia sobreviventes!

“Benito! Ainda há sobreviventes!” Eu gritava ansiosamente, tentando fazer com que ele me ouvisse, mas

era inútil.

Era como se estivéssemos em mundos separados, ele simplesmente… não podia sentir minha presença.

“É estranho, esse corpo também tem algo que pertence a Luna. A vítima tinha um brinco na orelha esquerda, após identificação, é o mesmo que Luna usava no dia do seu desaparecimento,” a policial informou a Benito, após voltar do local.


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